Janeiro branco e racismo na saúde mental



Por: David Morais*
 
Ensinaram nos na educação básica que os escravizados ficavam com banzo, ou seja, muito tristes devido à saudade de casa. Tentaram minimizar os altos índices de suicídios dos escravizados por enforcamento e cortes nos pulsos. Entretanto, hoje sabemos que os escravizados sofriam de depressão e outras comorbidades sem terem a menor possibilidade de tratamento.
Atualmente, não é diferente para os descendentes de escravizados. Uma vez que, estão sem diagnóstico e tratamento adequado, configurando um verdadeiro racismo na saúde mental. Uma falta de políticas públicas sobre a saúde mental com uma consequente necropolítica.
Saúde mental para a população negra precisa ser garantida pelo SUS num recorte racial a fim de combater o racismo e promover efetivamente a saúde mental. 


*O autor é autista e TDAH. Membro fundador da Academia de Letras de Santa Inês MA. Um burilador de palavras. Defensor dos direitos humanos. Militante das causas étnico-raciais; da pessoa com deficiência e das diversas causas sociais).

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