Dia Nacional da Liberdade de imprensa, 7 de junho: a voz da democracia
Em um momento como o atual, quando a democracia e a jornalistas são atacados diariamente por grupos intolerantes, é bem oportuno comemorarmos o 7 e junho, o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa. Porque sem liberdade de imprensa, não existe democracia. É por isso que os que atuam contra jornalistas e veículos de comunicação normalmente defendem ditaduras e golpes de estado. A data oferece uma reflexão a respeito da liberdade de expressão e da censura.
Nesse dia, em 1977, aproximadamente 3 mil jornalistas em todo o país assinaram um manifesto exigindo o fim da censura imposta pelo governo militar. Os ditadores estavam sendo pressionados pela sociedade, oposição e por forças dentro do próprio governo, desde o assassinato do jornalista Vladmir Herzog, dois anos antes, nas dependências do Doi-Codi.
E desde o manifesto, jornalistas mantiveram-se mobilizados para melhorar as condições de trabalho e contra a violência que cercava a categoria. E em 1979 aconteceu uma grande greve de profissionais de imprensa, que reivindicavam 25% de aumento salarial e também chamavam a atenção a respeito da repressão contra jornalistas feita pelo estado. Quase dois mil profissionais paralisaram os principais jornais de São Paulo. A greve foi decretada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). E foram demitidos cerca de 200 grevistas. Entretanto, a paralização foi um marco na luta da profissão e em defesa do direito da sociedade pela informação de qualidade.
Existe outra comemoração, internacional, da Liberdade de Imprensa, no dia 3 de maio.
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