Um janeiro branco colorido



Depois de assistir atenciosamente a uma  reportagem sobre uma palestra realizada pela Prefeitura Municipal de Santa Inês MA acerca do janeiro branco para os(as) profissionais da Atenção Básica em Saúde, analisei de forma positiva; todavia, fazendo algumas observações.
É sabido que "a vida pede equilíbrio" com o corpo e a mente. Requerendo inúmeros cuidados. Sendo necessário falar dos muitos casos dos transtornos mentais, somando-se as  condições do neurodesenvolvimento como, por exemplo, o  TEA (Transtorno do Espectro Autista) e o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) que em grande parte dos casos são necessárias medicações que deveriam ser disponibilizados pela gestão pública. 
Assim como, mais profissionais especializados(as)  em TEA e TDAH para diagnosticar crianças e adultos. Pois como autista e TDAH sei o quanto a falta de suporte de diagnóstico são prejudiciais, levando a outras comorbidades como ansiedade, depressão,...
Além de mais campanhas de conscientização para a necessidade de cuidado com a saúde mental e contra a psicofobia que é o preconceito com quem tem transtorno mental, psiquiátrico.
Diante dessas observações, entendo que o janeiro branco deva ganhar novas matizes e estar ligado às cores e ao quebra-cabeça da neurodiversidade.


Por: David Morais (Autista e TDAH. Membro Fundador da Academia de Letras de Santa Inês MA. Um burilador de palavras. Defensor dos direitos humanos. Militante das causas étnico-raciais; da pessoa com deficiência e das diversas causas sociais).



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